Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho, 2012

A escultura românica

      A escultura românica está diretamente associada à arquitetura, as estátuas-colunas, e que desenvolve-se nos relevos de pórticos e arcadas. A escultura desenvolveu-se com um caráter ornamental, onde o espaço em branco dos frisos, capitéis e pórticos é coberto por uma profusão de figuras apresentadas de frente e com as costas grudadas na parede. As imagens encontradas são as mais diversas, desde representações do demônio, até personagens do Velho Testamento.      O corpo desaparece sob as inúmeras camadas de dobras angulosas e afiladas das vestes. As figuras humanas se alternam com as de animais fantásticos, e mesmo com elementos vegetais. No entanto, a temática das cenas representadas é religiosa. Isso se deve ao fato de que os relevos, além de decorar a fachada, tinham uma função didática, já que eram organizados em faixas, lidas da direita para a esquerda.          Devemos mencionar também o desenvolvimento da ourivesaria durante esse período. A exemp

A pintura românica

       A pintura Românica teve pequena expressão. Em alguns casos, as cúpulas das igrejas possuíam pinturas murais de desenho cujos temas mais freqüentes abordavam cenas retiradas do Antigo e do Novo Testamento e da vida de santos e mártires, repletas de sugestões de exemplos edificantes.             Destaca-se o desenvolvimento das Iluminuras, arte que alia a ilustração e a ornamentação, muito utilizada em antigos manuscritos, ocupando normalmente as margens, como barras laterais, na forma de molduras. Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=146

Arquitetura românica

        Durante a Idade Média os mosteiros tornaram-se os centros culturais da Europa, onde a ciência, a arte e a literatura estavam centralizados.         Os monges beneditinos foram os primeiros a propor em suas construções as formas originais do românico. Surge assim uma arquitetura abobadada, de paredes sólidas e delicadas colunas terminadas em capitéis cúbicos. Os mosteiros eram na verdade unidades independentes e dessa forma estruturaram-se segundo necessidades particulares.                                    O motivo da arcada também se repete como elemento decorativo de janelas, portais e tímpanos. As colunas são finas e culminam em capitéis cúbicos lavrados com figuras de vegetais e animais. Nesse estilo destacam-se a abadia de Mont Saint-Michel, na França, e a catedral de Speyer, na Alemanha. Fonte bibliográfica:http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=146

Arte românica

         A arte românica, desenvolveu-se desde o século XI até o início do século XIII, período caracterizado pela crise do sistema feudal. No entanto, a Igreja ainda conservava grande poder e influência, determinando a produção cultural e artística desse período, cuja representação típica são as basílicas.           O termo "Românico" é uma referência às influências da cultura do Império Romano, que havia dominado durante séculos quase toda a Europa Ocidental, porém, essa unidade já há muito havia sido rompida, desde a invasão dos povos bárbaros. Apesar de línguas e tradições diferenciadas nas várias regiões européias, e da fragmentação do poder entre os senhores feudais, o elemento religioso manteve a idéia de unidade na Europa e a arte Românica reforça essa unidade.Há que se considerar que neste período havia uma forte ingerência do poder político sobre a estrutura religiosa, determinada a partir do Sacro Império Romano Germânico, sendo que ao mesmo tempo iniciou-se um

A pintura, o mosaico e a escultura bizantina

           A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois assim como a escultura sofreram forte obstáculo devido ao movimento iconoclasta . Encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação.                     Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, principalmente os dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras semelhantes às anteriores, porém com uma parte central e duas partes laterais que se fecham. Mosaicos        O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império Bizantino, principalmente durante seu apogeu,

A arquitetura bizantina

         O grande destaque da arquitetura bizantina  foi a construção de Igrejas, facilmente compreendido dado o caráter teocrático do Império Bizantino. A necessidade de construir Igrejas espaçosas e monumentais, determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência grega.         A Basílica de Santa Sofia é o mais grandioso exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o templo era muito simples, porém internamente apresentava grande suntuosidade, utilizando-se de mosaicos com formas geométricas, de cenas do Evangelho.         Na cidade italiana de Ravena, conquistada pelos bizantinos, desenvolveu-se um estilo sincrético, fundindo elementos latinos e orientais, onde se destacam as Igrejas de Santo Apolinário e São Vital, destacando-se esta última onde existe uma cúpula central sustentadas por colunas e os m

A Arte Bizantina

               A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.               A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficilização por Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.               A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o desenvolvimento de rituais, cânticos basílicas.                  O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império.   Fonte bibliográf

Vídeo sobre o Império Bizantino- parte 2

                                            

Vídeo sobre o Império Bizantino-Parte 1

             Confiram abaixo um vídeo que conta um pouco sobre a história do Império Bizantino, como acabou sendo denominado o Império Romano do Ocidente:                                   

A escultura romana

       Apesar de os romanos terem sido bastante influenciados pelos gregos e grande admiradores deles, por temperamento eram bem diferente dos gregos. As esculturas romanas geralmente eram mais realistas e práticas e procuravam retratar principalmente as pessoas e não um ideal de beleza muitas vezes utópico.         Os escultores romanos ao entrar em contato com os gregos sofreram forte influência de suas concepções helenísticas de arte, apesar de que os romanos não abriam mão de representar fielmente os traços característicos do indivíduo retratado. Percebemos isso ao observarmos a estátua do primeiro imperador romano, Augusto, esculpida por volta do ano 19 a.C. veja na figura abaixo:                               As preocupações romanas com as representações mais realistas podem ser vistas não apenas nas esculturas de imperadores, mas também em relevos esculpidos em importantes monumentos que comemoram grandes conquistas do Império.                          

A pintura e o mosaico romano

             Grande parte das pinturas da Roma antiga que conhecemos atualmente são provenientes de cidades como Pompeia e Herculano que foram soterradas pela erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C. e cujas ruínas foram encontradas somente no século XVIII.               Tais pinturas eram parte da decoração do interior das construções e podem ser admiradas em painéis que estampavam as paredes das residências. Geralmente essas representações estavam ligadas ao cotidiano dos moradores da época, o que ajuda os pesquisadores a entenderem um pouco sobre os costumes do período.               Outra manifestação pictórica bem interessante e onde os romanos eram considerados verdadeiros mestres são os mosaicos, cujos exemplos de maior valor artístico podem ser encontrados nos edifícios de Pompeia. Ambas as manifestações em pintura ou mosaico mostram o quanto os artistas romanos souberam mesclar realismo e imaginação em obras por vezes rústicas e em alguns momentos brilhantes, para comp

Segunda parte do vídeo sobre o Império romano

    

Vídeo da TVEscola sobre o Império Romano-parte 1

 Abaixo a primeira parte do vídeo sobre a civilização romana, que influenciou bastante nossa cultura:

A arquitetura romana

      Os romanos herdaram dos povos etruscos o uso do arco e da abóbada em suas construções. Esses dois elementos da arquitetura possibilitaram que os romanos criassem espaços mais amplos e com uma menor dependência de colunas.      O arco foi uma conquista que permitiu aumentar o espaço entre uma coluna e outra, dessa maneira as tensões são distribuídas de maneira mais uniforme. Já no fim do século I a.C. Roma supera as influências etrusca e grega e promove criações artístiscas surpreendentes e originais.       Os templos romanos geralmente tinham um plano mais elevado de modo que a entrada possuía uma escadaria, contruída diante da fachada principal para facilitar o acesso ao seu interior. Assim como os gregos o templos romanos também tinham a finalidade principal de resguardar a grande infinidade de deuses cultuados em todo o império. Porém, uma grande diferença entre as duas concepções  é que enquanto os gregos criavam edifícios religiosos para serem vistos do exterior, os ro

Mitos e lendas envolvem o surgimento de Roma

          O surgimento de Roma, provavelmente em 753 a.C. está coberto de inúmeras lendas e mistérios. A formação dos romanos foi bastante influenciada pelos etruscos e gregos que habitavam em diferentes regiões da península itálica. Dessa forma a arte romana assimilou muito da arte greco-helenística, principalmente em relação à busca pela expressão do ideal de beleza tão perseguido pelos gregos. Já os etruscos que tinham uma arte mais popular procuravam expressar em sua arte um pouco da realidade vivida.          Geralmente a história do império romano é dividida em três grandes períodos: Monárquico (735 a.C.- 509 a.C.), Republicano (509a.C.- 27 a.C.) e Imperial (27a.C.-476 d.C.) Já em 395 d.C. o império romano é dividido em duas partes distintas Oriental e Ocidental, a primeira continua com a capital em Roma e é invadido pelos germânicos em 476 d.C., já o segundo com capital em Constantinopla permanece até 1453.           Vejam abaixo o mapa que mostra a extensão máxima do I

Arquitetura no período helenístico

           Inspirada diretamente na arte clássica, a arquitetura helenística manteve o uso das ordens gregas (dórica, jónica e coríntia) e a forma canónica do templo, como se verifica nos grandes templos construídos na Ásia Menor . Para além dos templos, o império helenístico teve necessidade de novas tipologias (ginásios, teatros, grandes palácios e altares monumentais) que respondessem à vontade de monumentalidade e às novas funções exigidas pela vida cultural e política do Império. O gosto helenístico pelo conhecimento ditou a constituição de enormes bibliotecas, como as de Pérgamo e de Alexandria .             De entre os edifícios erguidos neste período destacam-se as estruturas realizadas no vasto santuário da cidade de Pérgamo (um dos centros regionais mais ativos do império de Alexandre Magno ), que procuraram competir em monumentalidade e beleza co

A escultura no período helenístico

         O termo helenístico é dado pelos historiadores modernos à cultura iniciada sob o poder de Alexandre e seguida até o domínio da Grécia pelos romanos. A escultura durante esse período apresentava características bem próprias, como a busca pela representação de sentimentos e conceitos da natureza humana.         O surgimento do nu feminino também foi um grande marco na arte dessa época, afinal anteriormente as mulheres eram sempre retratadas vestidas. Já no início do século III a.C os escultores procuravam criar estátuas que expressassem maior movimento e transmitissem ao observador uma beleza e volume em toda a visão geral das mesmas. Afrodite de Cnido. O original grego data de aproximadamente 370 a.C. Museu Pio-Clementino, Roma Vênus de Milo (Afrodite de Melos), datada da segunda metade do século II a.C Museu do Louvre, Paris Vitória de Samotrácia, cerca de 190 a.C. Museu do Louvre, Paris

A pintura grega em cerâmica

        A pintura na Grécia surgiu como um elemento de ornamentação na arquitetura, porém ela encontrou também uma forma de realização na arte em cerâmica. Os vasos gregos são conhecidos não somente pelo equilíbrio da forma, mas também pela harmonia entre desenho, cores e espaço utilizado para decoração.          Essas pinturas geralmente mostravam pessoas em atividades cotidianas e retratavam também cenas da mitologia grega. Em princípio o artista pintava em negro o contorno das figuras. Depois era gravado a silhueta e as marcas interiores com uma ferramenta pontiaguda que retirava a tinta preta deixando as linhas nítidas.                                      Um grande pintor de nome Eutímedes introduziu no ano de 530 a.C uma grande mudança na arte cerâmica: inverteu as cores deixando as figuras em tom natural do barro cozido e pintando o fundo de negro. Com isso foi produzido um efeito que deu maior vivacidade às figuras.