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Mostrando postagens de julho, 2012

A pintura barroca

        As obras pictóricas barrocas tornaram-se instrumentos da Igreja, como meio de propaganda e ação. Isto não significa uma pintura apenas de santos e anjos, mas de um conjunto de elementos que definem a grandeza de Deus e de suas criações. Os temas favoritos devem ser procurados na Bíblia ou na mitologia greco-romana.          É a época do hedonismo de Rubens, com seus quadros alegóricos de mulheres rechonchudas, lutando entre robustos guerreiros nus e expressivas feras.           Também é a época dos sublimes retratos de Velázquez, do realismo de Murillo, do naturalismo de Caravaggio, da apoteose de Tiepolo, da dramaticidade de Rembrandt. Em suma, o barroco produziu grandes mestres que, embora trabalhando de acordo com fórmulas diferentes e buscando efeitos diferentes, tinham um ponto em comum: libertar-se da simetria e das composições geométricas, em favor da expressividade e do movimento.                       

A escultura barroca

         A aura barroca teve um importante papel no complemento da arquitetura, tanto na decoração interior como exterior, reforçando a emotividade e a grandiosidade das igrejas. Destaca-se principalmente as obras de Bernini, arquiteto e escultor que dedicou sua obra exclusivamente a projeção da Igreja Católica, na Itália. A principal característica de suas obras é o realismo, tendo-se a impressão de que estão vivas e que poderiam se movimentar.         As esculturas em mármore procuraram destacar as expressões faciais e as características individuais, cabelos, músculos, lábios, enfim as características específicas destoam nestas obras que procuram glorificar a religiosidade. Multiplicavam-se anjos e arcanjos, santos e virgens, deuses pagãos e heróis míticos, agitando-se nas águas das fontes e surgindo de seus nichos nas fachadas, quando não sustentavam uma viga ou faziam parte dos altares.                                                                          

A arquitetura barroca

                   Na arquitetura barroca, os conceitos de volume e simetria vigentes no renascimento são substituídos pelo dinamismo e pela teatralidade. O produto desse novo modo de desenhar os espaços é uma edificação de proporções ciclópicas, em que mais do que a exatidão da geometria prevalece a superposição de planos e volumes, um recurso que tende a produzir diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dos interiores.          Quanto à arquitetura sacra, as proporções antropomórficas das colunas renascentistas foram duplicadas, para poder percorrer sem interrupções as novas fachadas de pavimento duplo, segundo o modelo da construção de Il Gesú, em Roma, primeira igreja da Contra-Reforma.          A partir de 1630, começam a proliferar as plantas elípticas e ovaladas de dimensões menores. Isso logo se transformaria numa das características arquit

O nascimento da arte barroca

        O termo barroco tem origem na palavra homônima portuguesa que significa "pérola imperfeita" e foi atribuído a este estilo no final do século XVII com um sentido pejorativo de sinalizar uma fase de decadência do Renascimento. Somente nos primórdios do século XX é que o barroco é devidamente reconhecido.           O barroco surgiu na Itália a partir de experiências maneiristas de finais do século XVI e expandiu-se rapidamente para diversos países europeus e chegando posteriormente as colônias que os portugueses e espanhóis possuíam na América e Ásia.            O barroco se caracterizava principalmente pelo exagero, movimento e dramatismo, diferente do estilo renascentista que era mais leve, simples e sereno. O barroco  conseguia atrair diversos fiéis para as igrejas católicas devido a sua arte espetacular e faustosa, daí ser visto também como uma arte da contra-reforma. De uma maneira subliminar conseguia atraír os cristãos católicos, levando-os a aceitar as diret

A pintura do renascimento

        Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras, espaços reais sobre uma superfície plana, dando a noção de profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que permitem destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos secundários, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitem criar distâncias e volumes que parecem ser copiados da realidade; e a utilização da tinta à óleo, que possibilitará a pintura sobre tela com uma qualidade maior, dando maior ênfase à realidade e maior durabilidade às obras.       Em um período de ascensão da burguesia e de valorização do homem no sentido individualista, surgem os retratos ou mesmo cenas de família, fato que não elimina a produção de caráter religioso, particularmente na Itália. Nos Países Baixos destacou-se a reprodução do natural de rostos, paisagens, fauna e flora, com um cuida

A escultura do Renascimento

           Pode-se dizer que a escultura é a forma de expressão artística que melhor representa o renascimento, no sentido humanista. Utilizando-se da perspectiva e da proporção geométrica, destacam-se as figuras humanas, que até então estavam relegadas a segundo plano, acopladas às paredes ou capitéis. No renascimento a escultura ganha independência e a obra, colocada acima de uma base, pode ser apreciada de todos os ângulos.            Dois elementos se destacam: a expressão corporal que garante o equilíbrio, revelando uma figura humana de músculos levemente torneados e de proporções perfeitas; e as expressões das figuras, refletindo seus sentimentos. Mesmo contrariando a moral cristã da época, o nu volta a ser utilizado refletindo o naturalismo.             Encontramos várias obras retratando elementos mitológicos, como o Baco, de Michelangelo, assim como o busto ou as tumbas de mecenas, reis e papas.                           Fonte: http://ww

A arquitetura do Renascimento

          Os arquitetos do período renascentista notaram que o início das construções clássicas estavam baseadas em fundamentos matemáticos, principalmente no que se refere a geometria euclidiana, com o objetivo de se chegar a uma construção harmônica era usado como base o quadrado e a aplicação da perspectiva. Embora racional e antropocêntrica, a arte do Renascimento permaneceu com seus fundamentos cristãos, mas as igrejas agora já adotavam um estilo bem diferente do usado na época gótica, as características principais eram a funcionalidade com o uso de um plano centralizado ou em formato da cruz grega.          Outras edificações como os palácios também foram contruídos procurando seguir os mesmos padrões, no que se refere ao uso do quadrado, normalmente com um pátio central que possuía a função de permitir a chegada da luz ao ambiente interno para isso eram usadas diversas janelas.             

O Renascimento europeu: origens na península itálica

             Denomina-se Renascimento o movimento cultural ocorrido na Europa no final da Idade Média e início e meados da Idade Moderna. O termo se refere ao fato de que a partir do século XV o continente europeu procurou reviver culturalmente os ideais greco-romanos. O ideal de humanismo foi sem dúvida o motor principal para as realizações desse movimento e tornou-se o prórpio espírito do Renascimento.              Podemos compreender o ideal de humanismo como sendo a valorização do ser humano e da natureza em oposição ao místico e divino, conceitos que  eram partes inseparáveis do período medieval. Nas mais diversas formas de representações artísticas como na arquitetura, pintura, literatura,entre outros, o artista renascentista buscava propor a busca pelo racionalismo e a valorização da dignidade humana.                           

Vídeo sobre o Império carolíngio- parte 2

Vídeo sobre o Império Carolíngio- parte 1

   

A pintura gótica

          A pintura teve um papel importante na arte gótica pois pretendeu transmitir não apenas as cenas tradicionais que marcam a religião, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o nítido objetivo de emocionar o expectador. Caracterizada pelo naturalismo e pelo simbolismo, utilizou-se principalmente de cores claras         "Em estreito contato com a iconografia cristã, a linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. A manifestação da idéia de um espaço sagrado e atemporal, alheio à vida mundana, foi conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Essas técnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura mural quanto no retábulo e na iluminação de livros".    Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=163

A escultura gótica

        A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interior das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica.         A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. A rejeição à frontalidade é considerado um aspecto inovador e a rotação das figuras passa a idéia de movimento, quebrando o rigorismo formal.         As figuras vão adquirindo naturalidade e dinamismo, as formas se tornam arredondadas, a expressão do ro

A arquitetura gótica

          A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.          Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaç

Arte Gótica

                  O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política, elementos que marcam o início da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade.                 Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus