Os romanos herdaram dos povos etruscos o uso do arco e da abóbada em suas construções. Esses dois elementos da arquitetura possibilitaram que os romanos criassem espaços mais amplos e com uma menor dependência de colunas.
O arco foi uma conquista que permitiu aumentar o espaço entre uma coluna e outra, dessa maneira as tensões são distribuídas de maneira mais uniforme. Já no fim do século I a.C. Roma supera as influências etrusca e grega e promove criações artístiscas surpreendentes e originais.
Os templos romanos geralmente tinham um plano mais elevado de modo que a entrada possuía uma escadaria, contruída diante da fachada principal para facilitar o acesso ao seu interior. Assim como os gregos o templos romanos também tinham a finalidade principal de resguardar a grande infinidade de deuses cultuados em todo o império. Porém, uma grande diferença entre as duas concepções é que enquanto os gregos criavam edifícios religiosos para serem vistos do exterior, os romanos procuravam criar espaços interiores.
Vista externa do Panteão, (século II) em Roma
Vista interna do Panteão, observem como a gigantesca abóbada proporciona ao observador um sensação de pequenez diante de tamanha grandiosidade.
Os anfiteatros romanos eram caracterizados por um espaço central em forma de elipse onde ocorriam os espetáculos e circundando esse espaço havia o auditório, onde um grande número de filas de assentos formava a arquibancada. Um grande exemplo dessas construções é o Coliseu, considerado o mais belos dos anfiteatros romanos:
Vista aérea do Coliseu, (século I) Roma
Outro ponto importante a ser citado sobre a arquitetura romana é que ela nos revela um grande espírito prático, visto que o império promoveu em suas colônias a construção de inúmeras obras públicas como templos, aquedutos, mercados, termas e edifícios governamentais.
Aqueduto Le Pont du Gard,(século I a.C.) França
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