Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da 
perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas 
obras, espaços reais sobre uma superfície plana, dando a noção de 
profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que permitem 
destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos
 secundários, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz 
permitem criar distâncias e volumes que parecem ser copiados da 
realidade; e a utilização da tinta à óleo, que possibilitará a pintura 
sobre tela com uma qualidade maior, dando maior ênfase à realidade e 
maior durabilidade às obras.
      Em um período de ascensão da burguesia e de valorização do homem no 
sentido individualista, surgem os retratos ou mesmo cenas de família, 
fato que não elimina a produção de caráter religioso, particularmente na
 Itália. Nos Países Baixos destacou-se a reprodução do natural de 
rostos, paisagens, fauna e flora, com um cuidado e uma exatidão 
assombrosos, o que acabou resultando naquilo a que se deu o nome de 
Janela para a Realidade.
       



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