A escultura românica está diretamente associada à arquitetura, as
estátuas-colunas, e que desenvolve-se nos relevos de pórticos e arcadas.
A escultura desenvolveu-se com um caráter ornamental, onde o espaço em
branco dos frisos, capitéis e pórticos é coberto por uma profusão de
figuras apresentadas de frente e com as costas grudadas na parede. As
imagens encontradas são as mais diversas, desde representações do
demônio, até personagens do Velho Testamento.
O corpo desaparece sob as inúmeras camadas de dobras angulosas e
afiladas das vestes. As figuras humanas se alternam com as de animais
fantásticos, e mesmo com elementos vegetais. No entanto, a temática das
cenas representadas é religiosa. Isso se deve ao fato de que os relevos,
além de decorar a fachada, tinham uma função didática, já que eram
organizados em faixas, lidas da direita para a esquerda.
Devemos mencionar também o desenvolvimento da ourivesaria durante esse
período. A exemplo da escultura e da pintura, essa arte teve um caráter
religioso, tendo por isso se voltado para a fabricação de objetos como
relicários, cruzes, estatuetas, Bíblias e para a decoração de altares.
O desenvolvimento da ourivesaria esta associado diretamente às
relíquias, uma vez que as Igrejas ou mosteiros que possuíam as relíquias
com o poder de realizarem milagres eram objeto de maior peregrinação,
atraindo não só fiéis, mas ofertas.
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