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Arquitetura no período helenístico

           Inspirada diretamente na arte clássica, a arquitetura helenística manteve o uso das ordens gregas (dórica, jónica e coríntia) e a forma canónica do templo, como se verifica nos grandes templos construídos na Ásia Menor. Para além dos templos, o império helenístico teve necessidade de novas tipologias (ginásios, teatros, grandes palácios e altares monumentais) que respondessem à vontade de monumentalidade e às novas funções exigidas pela vida cultural e política do Império. O gosto helenístico pelo conhecimento ditou a constituição de enormes bibliotecas, como as de Pérgamo e de Alexandria.

            De entre os edifícios erguidos neste período destacam-se as estruturas realizadas no vasto santuário da cidade de Pérgamo (um dos centros regionais mais ativos do império de Alexandre Magno), que procuraram competir em monumentalidade e beleza com a Acrópole de Atenas. Este conjunto culminava no altar de Zeus, uma estrutura arquitetónica construída em 180 a. C., em estilo jónico, formada por um plinto decorado com longos relevos sobre o qual se erguiam três alas porticadas, às quais se acedia por uma ampla escadaria.

              



Teatro de Epidauro (século IV a.C)

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